SABIA QUE UMA BOA PARTE DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS PODE SER TRAVADA A PARTIR DE NOSSAS CASAS?

Sabia que, globalmente, cerca 40% das emissões de gases com efeito de estufa, são geradas em nossas casas?

E que, nesta quota parte de emissões, 28% delas dizem respeito aos consumos energéticos do dia-a-dia?

Agindo de forma correta, podemos, a partir de nossas casas, ajudar a salvar o planeta.

E há muito a fazer… A título de exemplo, Portugal terá que reduzir as emissões dos seus edifícios em 96% nos próximos 28 anos, para cumprimento dos objetivos da União Europeia!

Como devemos atuar?

A melhor forma para o conseguir é intervindo na componente “passiva” da construção, nomeadamente nas paredes, coberturas, pavimentos e janelas.

O adequado dimensionamento destas componentes, reduzirá as necessidades de climatização dos espaços (porque se minimizam perdas energéticas) o que conduz a uma redução de consumos e consequentemente de emissões de dióxido de carbono.

No entanto, Portugal encontra-se em desvantagem em relação aos restantes países Europeus. E porquê?

Na verdade, cerca de 60% do nosso parque edificado foi construído antes da década de 90. Nesse período, a legislação para cumprimento de requisitos ao nível do conforto térmico era quase nula.
Só a partir de 2006 é que foram transportas para legislação nacional as diretivas europeias sobre eficiência energética, passando a haver o cuidado de isolar adequadamente as construções.
Dos cerca de 3,5 milhões de edifícios existentes em Portugal (maioritariamente moradias unifamiliares e bifamiliares), apenas uma reduzidíssima percentagem foi construída ao abrigo dos atuais critérios de isolamento e de eficiência energética.

Assim, há um caminho longo a percorrer que passa, fundamentalmente, pela reabilitação energética das nossas construções, nomeadamente pela intervenção ao nível da envolvente. Da sua envolvente opaca (paredes, pavimentos e coberturas) e da envolvente envidraçada (vãos envidraçados). Desta forma, agimos do lado da redução das necessidades de climatização, que, naturalmente, conduzirá a uma redução de consumo energético e de emissões.

Para cumprimento deste desígnio, o Estado Português tem promovido programas de apoio a pequenas obras para melhoramento do isolamento e aquisição de equipamentos de climatização mais eficientes. Tem ainda promovido a instalação de sistemas fotovoltaicos para produção de energia para auto consumo.

Programas como o Vale Eficiência e o Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis (PAE+S), ambos pagos pelo Fundo Ambiental, têm sido um suporte efetivo às famílias portuguesas, para investimento na reabilitação energética das suas construções.  

A adesão a estes programas tem sido considerável e, na CURBI, já ajudámos várias famílias a melhorar o seu conforto térmico.

Se precisar de ajuda para o efeito, pode contar connosco e contactar-nos através do site www.curbi.pt

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