A presença das micro e pequenas empresas na economia tem aumentado de forma significativa. Contudo, muitas destas empresas não se conseguem manter e estabelecer de forma permanente num mercado altamente competitivo; as empresas estão expostas a diversos riscos estratégicos e operacionais, como é o caso do aumento dos custos, alterações ao nível da procura pelos clientes, questões sanitárias, etc.
É cada vez mais importante que as empresas se mantenham sustentáveis, para que consigam superar os inúmeros desafios e adversidades do quotidiano.
Esta sustentabilidade será tanto mais eficaz e eficiente quanto melhor a empresa corresponder às três grandes dimensões base: ao nível económico, social e ambiental.
No âmbito económico, é importante que a empresa tenha capacidade para gerar resultados por forma a garantir a sua continuidade e crescimento económico de forma ética e justa mantendo-se em harmonia com as outras dimensões;
quanto à questão social, é necessário que a empresa se direcione para as pessoas, nomeadamente a criação líquida de emprego e a sua responsabilidade social;
quanto ao fator ambiental consiste exatamente na valorização consciente e responsável dos recursos naturais.
Assim, quando falamos em sustentabilidade, este conceito reporta-nos para a abordagem de que as “consequências da economia têm impacto sobre as gerações futuras”. A sustentabilidade está diretamente interligada com o conceito de vantagem competitiva, no sentido de criação de valor, numa orientação que permita garantir a sobrevivência e o crescimento da organização, a longo prazo.
Tal como defende Michael Porter, na CURBI, existe uma consciência sustentável, que é intrínseca à estratégia da organização, onde todos os serviços prestados e soluções apresentadas são na base dos parâmetros fundamentais da sustentabilidade.
E as suas escolhas, são conscientes?