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SOLSTÍCIO DE VERÃO

Estamos no mês do Solstício de Verão. Em Portugal este ocorre no dia 21 de junho e dá início à estação do Verão no hemisfério Norte. Este momento é celebrado há séculos, principalmente pelos países do norte da Europa onde se agradece ao Sol os seus benefícios. Um dos locais mais enigmáticos onde se pode observar este fenómeno é o monumento de Stonehenge, na parte sul de Inglaterra, e nesse dia o sol nasce exatamente sobre a pedra principal do conjunto pré-histórico. Naquele que é o dia mais longo do ano, o sol atinge a sua altura máxima, que será de 75 graus na cidade de Lisboa, por exemplo e o dia tem aproximadamente 15 horas de sol. Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os solstícios acontecem no único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas consecutivas, considerando a estação do ano verão ou inverno.

Os solstícios acontecem quando a incidência dos raios solares é máxima num dos hemisférios e mínima no outro. Em virtude do movimento da Terra em torno do Sol, e também da inclinação do eixo de rotação da Terra, enquanto os dias são maiores no solstício de verão, no solstício de inverno as noites são mais longas do que os dias.

Sendo o Sol, portanto, uma fonte de energia mutável, e sendo a arquitetura a ele tão subordinada, os edifícios têm que corresponder com sistemas suficientemente versáteis que se adaptem às diversas estações do ano, por forma a minimizar os gastos energéticos e assim contribuir para que as cidades se tornem cada vez mais sustentáveis. O projeto do edifício deverá responder a estas necessidades no seu todo, desde a conceção arquitetónica, às engenharias e mesmo ao projeto de arranjos exteriores e envolvente, desde a pala de proteção solar ou o painel fotovoltaico que recebe energia ou mesmo a árvore de folha caduca que tem localização estratégica para sombrear apenas no verão, todos são elementos que conferem qualidade arquitetónica aos edifícios, valorizando a relação intrínseca entre o homem enquanto promotor e o sol.

Existem já alguns exemplos de edifícios construídos que conseguem acompanhar o movimento diário do sol através de sistemas rotativos que lhes dão movimento, conseguindo maximizar os ganhos energéticos através da procura da melhor incidência solar. Os edifícios estarão cada vez mais capacitados e orientados para conceitos sustentáveis, assim a tecnologia consiga dar resposta a esta necessidade. O bem estar das populações depende da sua pegada ambiental e assim teremos que projetar um futuro que se agarre ao respeito por aquilo que nos é dado de forma gratuita: a natureza! 

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